IGUALDADE DE TRATAMENTO
- Zaga Mattos
- 8 de mar.
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Zaga Mattos
Neste 8 de Março – da Dia Internacional da Mulher – volto a ocupar este espaço para falar sobre a data.
Aqui, já reiterei por diversas vezes, minha admiração, empunhei bandeiras, abracei campanhas de protestos, ressaltei virtudes, ecoei reivindicações e bradei ao mundo meu amor por todas elas, sem exceção!
Hoje, porém, diante de alguns pronunciamentos, respaldado em meu insuspeitável currículo de dedicação a elas, permito-me levantar esse porém. Jamais para contestar manifestações próprias à esta data.
Trago aqui, na essência, a defesa daqueles que vivem, sob a opressão, visível na própria forma de respeito à mulher.
Nunca ouvi da boca de uma mulher, seja em um ambiente profissional, lanche para tricotar ou comemorações de amigo secreto, a expressão: “tenho que ir, pois, meu senhor vem me buscar e já está chegando”.
Por outro lado, é comum, na rodada de aperitivos, amigos levantarem acampamento, dizendo “já vou indo, porque minha senhora precisa que eu vá ao supermercado”.
Assim é, ou elas são as senhoras ou as patroas! Nós, homens, nunca somos chamados de senhor ou patrão na relação conjugal. Até mesmo a expressão “teúda e manteúda” caiu em desuso. Uma vitória, sem dúvida, da luta pela igualdade. Permanecemos, contudo, sob os grilhões que antes as forjavam...
Pois é, senhores! Sem frescuras, vamos nos dar as mão e exigirmos igualdade de tratamento.
EM TEMPO: Parabéns, Mulheres!








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